segunda-feira, 22 de outubro de 2012

sobre a praia e o galo

posto 9, 21/10/2012

Mesmo sendo dia de final, atleticano que sou, preferi não assistir ao jogo na tv (faço de tudo para evitar o Luís Roberto). Estava no Rio, bem longe do Independência e, uma vez habitando o território rival, fiz o que as organizações Globo esperam do comportamento carioca em um domingo de sol: fui à praia. Na noite anterior, a partida já era vivida na esquina da minha casa, no Maracanã, quando a Força Flu fazia concentração na madrugada de sábado para domingo. Eles iriam ao jogo ver o meu time ganhar, naquele instante sob chuva torrencial, pedi um mate (sou mesmo carioca) e fui pra casa.

Na praia, contava com a ajuda de dois flamenguistas para torcer. No rádio, Garotinho e Gérson puxavam sardinha para o tricolor, o que deixava a minha raiva ainda mais arisca. Aos gols de Jô, dei um mergulho no mar, e voltei para a cadeira a fim de acompanhar o apito final. Fred. Tensão. E então, aconteceu a coisa mais incrível do ano. Em meio a bundas e baseados do Coqueirão, Ronaldinho levantava uma bola heroica acompanhando com exatidão as passadas largas de Leo Silva. Foi aí que o mar virou sertão.
Saindo da praia, ao estranhar a excentricidade de um atleticano no pós-banho de Ipanema, um dos banhistas veio falar comigo:

 Porra! Que vitória do Atlético Mineiro!

 Vitória do Galo. Chama a gente de Galo.

E subi a Vinícius.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

os japoneses e o cabeceio

chutar no alto não vale

perguntamos a alguns técnicos do futebol brasileiro (esses gênios) se era possível o japão fazer um gol numa jogada de escanteio, visto a dificuldade histórica do time nesse quesito:

cuca: inverteria o zagueiro com o ponta esquerda e o volante com o lateral direito. sempre dá certo no primeiro turno (paes aprendeu comigo)

dunga: nem sempre dá pra ser o que não se é

andrade: insisti... insis... insistiria no gol olímpico. já deu certo

muricy: tu é jornalista? bola plá porra. joga lá porra

roth: deixaria só os dois atacantes na área. o time ficaria na linha da própria defesa e faria um lançamento atravessando o campo de volta para o goleiro. é mais seguro.

joel: tática? HAHAHAHA

nelsinho baptista: é possível. carlinhos bala fazia muito gol entrando de surpresa

renight: faria uma série de treinamentos na praia pra melhorar a impulsão

oswaldo: bom, eu cuxxxsstumo me basear no meu grande mexstres inspirador, o perdrinho bial, para dar explicações. Por isso, gosto de citações de peso e acho que nesse caso o barão de itararé, até cairia bem: 'de onde menos se espera, é de lá que não sai nada mesmo'

abelão: dá pra chamar o fred?