quarta-feira, 13 de novembro de 2013

umbro umbigo umbral

Desde que Djalminha se aposentou, no México, o futebol morreu dentro de campo. A Copa do Mundo de Futebol matou o futebol dentro do estádio e o Luís Roberto, fora. Felipão matou a entrevista e, antes, matou a fidelização pátria: treinou Portugal e é sim um farroupilha (esse grupo que sempre cagou pra União – curte mais a CBF, vide Fábio Koff).

 O pior pesar: proibiram o carrinho.

 Dois juízes na linha de fundo são a expressão máximo do judiciário. Ficam olhando, nada fazem, recebem bem. O juiz de linha matou o juiz ladrão – aquele homem honrado que apitava sozinho, com 150 mil homens igualmente honrados compondo o júri.

Quando o futebol estava próximo do fim, os jogadores beijavam os escudos dos clubes. Quanto mais mercenários, mais beijos. Há quanto tempo você não vê isso acontecendo? O Pato matou o gol e, quanto ao gramado, a especulação imobiliária taí pra eternizar esse escarcéu.

domingo, 1 de setembro de 2013

vitinho

entre tantos momentos especiais, não podemos nos esquecer dos principais. a vida é uma merda todo mundo sabe disso. o lance é quando dói, quando você fica com cara de tacho. vitinho é só mais uma pista dessa verdade. e, no máximo, a condição que inaugura e encerra em si mesma a identidade cruel, a nefasta e atormentadora realidade cruel. espelho vivo da cidade. há quem aponte, apenas por ter nascido, o caminho da real. pois cada palmo do seu corpo são reprocessos cíclico, antipoesia natural, ideia-pixo, paredes invisíveis. a gente sabe que é possível circular. se importar. emitir opinião. mandar se foder. chamar de vendido a quem você pagou. é tudo culpa sua. e não me chame de imbecil.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

foda-se a odebrecht


o flamengo descobriu que o consórcio é igual casamento: a noiva enche a casa mas a grana preta cai na conta do cerimonial

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Pega no meu trocadilho, Frederico!


"No Paraguai, a história do Brasil é outra.", dizia Millôr "tricolor saudável" Fernandes. Pois se nós historicamente cruzamos a Ponte da Amizade para comprar wisk por conhaque, o passeio dos paraguaios do Olímpia pela cidade maravilhosa não foi diferente. Acreditava-se que teriam pela frente o campeão brasileiro e ex-time do Romerito. Mas não, uma vez alojados nas cercanias do Quinta D’or, se deparam com um plano de saúde. Se apresentaram, esperam por noventa minutos de triagem com os estômago em rebuliço e foram informados que a verdadeira consulta está agendada para daqui uma semana. Nela, os hijos de Celso Barros prometem dar uma posição (ui!).



Os paraguaios também deram mole. Toda farsa pode ser revelada nas entrelinhas. No caso do wisk de Assunción e a ausência de biqueira, no caso de ontem era só atentar para o fato que os dois clubes entraram com seu verdadeiro nome estampado na altura do diafragma. 

quinta-feira, 18 de abril de 2013

a síndrome do amarelão


 Quando uma torcida fica 42 anos sem ganhar nada, acontece uma anomalia diagnosticada como síndrome do amarelão. Facilmende identificada, o indivíduo é acometido por um pessimismo arrasador a qualquer adversidade, comumente ocasionada por um "revés da vida", ou seja, sobre as coisas que acontecem. No entanto, é verificado estágio avançado quando a depressão vem mesmo antes da dor derradeira, aquela que é inevitável e irreversível. Por favor, massa atleticana, não sejam idiotas (alguns podem associar a síndrome do amarelo ao medo, cagaço e desonra), esperem o feriado de Primeiro de Maio, uma data acostumada a lutas intensas, e se inspirem: chorem quando for a hora, seja pela derrota ou pelo título da Libertadores.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

que tomem


Rogério Ceni é a prova de que nada vale a experiência e maturidade quando te pedem com má-fé um copo de água; afinal, como se portar diante de um ato que tem por máxima o efeito de “não se negar a ninguém”? É bom ter cuidado, pois nesse mundo Gatorade é gíria pra cerveja. Se liguem aí, os malandros não morreram.