quarta-feira, 2 de maio de 2012

Gandula a gente faz em casa


Sonja


Desde que o São Paulo colocou pra jogo um certo volante-meio-lateral-mal-assumido-nenhuma-das-duas-coisas, a famigerada piadinha desdenhosa do esporte betrão (dos onze homens e uma bola) caiu por terra.  Mas domingo ela ganhou uma nova releitura, quando o Botafogo começou a decidir a final contra o Rubinho Barrichelo das quatro linhas, contando com certa ajuda extracampo.

Voltemos a 1988. O Botafogo, 20 anos na fila, tenta a última cartada no carioca, o mesmo Vasco como adversário, Romário endiabrado dizendo "muito prazer" e uma gandula chorando ao fim da sova. Sim! Isso mesmo, Sonja -- a gandula ruiva -- chamou mais atenção naquela tarde do que o Avelino falador da língua presa e hoje parlamentar.

Vinte três anos depois, uma nova gandula-colírio (Sonja era uma menina eu sei, mas a revi uns 3 anos atrás) entra para história alvinegra. O lance todo mundo já deve ter visto e comentado. Há várias teses conspiratórias marxistas-freudianas-hegelianas, a favor e contra. Mas isso é pros fracos. Ou pros flamenguistas que estão de férias.

Eu vejo a coisa como um poema do Alberto Caeiro apenas atentando para o fato de que certas coisas se repetem no Botafogo. E dizendo aos vascaínos que afirmam que o embrólio  foi tão vergonhoso quantos as maracutaias euriquianas no bairro de São Cristovão, que não comprem a playboy da pequena Fernanda e, ao contrário, enviem cartas à redação pedindo o nu frontal do velho Miranda.

É isso aí. Vasco de Novo!

O sorriso de Fernanda

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